Conheça as primeiras impressões do Mobo, novo notebook ultraportátil da Positivo, e a comparação com seu concorrente, Eee PC da Asus. Os testes foram realizados no Infolab, laboratório da Info.
O Mobo tem um teclado claramente superior para nós, brasileiros. É ABNT - não 100%, porque a barra fica em cima do Q - mas com cedilha e todos os acentos nos lugares certos. Para quem precisa escrever rápido e mandar para frente, é muito melhor. A Asus prometeu uma versão brasileira do Eee PC, mas até agora nada.
Em compensação, o Eee PC com Linux, distro Xandros, se ajusta muito melhor à tela de 7 polegadas. Com resolução de 800 por 480, mantém tudo na proporção certa. Com o Windows XP, o Mobo achata tudo, em função da resolução 800 X 600. Em 1024 por 768 as letras ficam tão minúsculas que é impossível usar. 800 X 600 é praticamente mandatório. A distorção não prejudica insuportavelmente o visual, mas dá uma sensação semelhante a que se tem ao ver vídeo feito para 4:3 em widescreen.
Em tamanho, o Eee PC sai na frente. Pesa apenas 920 gramas, com bateria. O Mobo chega a 1,1 kg, sendo ligeiramente maior. Não no teclado: fisicamente, os dois teclados são idênticos, parecendo ser feitos pelo mesmo fabricante. Para videoconferência, o Mobo ganha – tem câmera digital, o que o Eee PC na versão de comparação não tem.
Para escritório, há um empate. Em inglês no original, o Eee PC traz o OpenOffice. O Mobo apresenta o BrOffice, que é a versão brasileira do mesmo pacote. Para outros programas, o Eee PC traz um conjunto de software muito completo e bem acabado, acomodado em 4 GB de SSD. Já o Mobo traz o básico que vem junto com o XP, em 2G de SSD. Ambos saem de fábrica com 512 de memória RAM.
Em termos de sistema operacional, tudo depende de preferência pessoal, é claro. O Eee PC com o pingüim ganhou status com linuxistas, naturalmente, e entre pessoas que gostam de experimentar coisas novas fora do mundo Windows. O Mobo marca pontos com quem é Windows, ou pelo menos XP, e não abre. Do ponto de vista prático, usar modem 3G com o Mobo é sem qualquer complicação: pus o da Claro e em segundos tudo estava instalado e funcionando. Com o Eee PC, foi preciso fazer uma pequena adaptação (nada rocket science para linuxistas amigos), porque a operadora não dá suporte ao pingüim. Em redes Wi-Fi, os dois minilaptops se viram muito bem.
No design, o Mobo parece mais bem acabado. Em compensação, sua tampa brilhante fica cheia de marcas de dedos com a maior facilidade. Em preço, os dois minilaptops estão muito próximos. O preço sugerido pela Positivo é de 990 reais, e hoje dá para comprar o Eee PC com configuração de fábrica por volta de 900 reais. Imagino que o Mobo terá a vantagem adicional de ser vendido em muitas prestações nas grandes redes de varejo nas quais a Positivo tem entrada. O Eee PC, muito encontrado em lojas menores e na região da Santa Ifigênia, é raramente vendido com longos financiamentos.
Como se trata de minilaptops, um dos fatores cruciais de comparação será a duração da bateria. Mas isso fica para o INFOLAB, porque é um teste muito demorado, que ainda não deu tempo de fazer.
Fonte: Info Online
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