domingo, 11 de maio de 2008

Mobo x Eee PC

Conheça as primeiras impressões do Mobo, novo notebook ultraportátil da Positivo, e a comparação com seu concorrente, Eee PC da Asus. Os testes foram realizados no Infolab, laboratório da Info.

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O Mobo tem um teclado claramente superior para nós, brasileiros. É ABNT -  não 100%, porque a barra fica em cima do Q -  mas com cedilha e todos os acentos nos lugares certos.  Para quem precisa escrever rápido e mandar para frente,  é muito melhor.  A Asus prometeu uma versão brasileira do Eee PC, mas até agora nada.

Em compensação, o Eee PC com Linux, distro Xandros, se ajusta muito melhor à tela de 7 polegadas. Com resolução de 800 por 480, mantém tudo na proporção certa. Com o Windows XP, o Mobo achata tudo, em função da resolução 800 X 600.  Em 1024 por 768 as letras ficam tão minúsculas que é impossível usar.  800 X 600 é praticamente mandatório. A distorção não prejudica insuportavelmente o visual, mas dá uma sensação semelhante a que se tem ao ver vídeo feito para 4:3 em widescreen. 

Em tamanho, o Eee PC sai na frente. Pesa apenas 920 gramas, com bateria.  O Mobo chega a 1,1 kg, sendo ligeiramente maior.  Não no teclado: fisicamente, os dois teclados são idênticos, parecendo ser feitos pelo mesmo fabricante.  Para videoconferência, o Mobo ganha – tem câmera digital, o que o Eee PC na versão de comparação não tem.

Para escritório, há um empate. Em inglês no original, o Eee PC traz o OpenOffice.  O Mobo apresenta o BrOffice, que é a versão brasileira do mesmo pacote.  Para outros programas, o Eee PC traz um conjunto de software muito completo e bem acabado, acomodado em 4 GB de SSD.  Já o Mobo traz o básico que vem junto com o XP, em 2G de SSD.  Ambos saem de fábrica com 512 de memória RAM. 

Em termos de sistema operacional, tudo depende de preferência pessoal, é claro.  O Eee PC com o pingüim ganhou status com linuxistas, naturalmente, e entre pessoas que gostam de experimentar coisas novas  fora do mundo Windows.  O Mobo marca pontos com quem é Windows, ou pelo menos XP, e não abre.  Do ponto de vista prático, usar  modem 3G com  o Mobo é sem qualquer complicação: pus o da Claro e em segundos tudo estava instalado e funcionando.  Com o Eee PC, foi preciso fazer uma pequena adaptação (nada rocket science para linuxistas amigos), porque a operadora não dá suporte ao pingüim. Em redes Wi-Fi, os dois minilaptops se viram muito bem.  

No design, o Mobo parece mais bem acabado.  Em compensação, sua tampa brilhante fica cheia de marcas de dedos com a maior facilidade.  Em preço, os dois minilaptops estão muito próximos.  O preço sugerido pela Positivo é de 990 reais, e hoje dá para comprar o Eee PC com configuração de fábrica por volta de 900 reais.  Imagino que o Mobo terá a vantagem adicional de ser vendido em muitas prestações nas grandes redes de varejo nas quais a Positivo tem entrada.  O Eee PC, muito encontrado em lojas menores e na região da Santa Ifigênia, é raramente vendido com longos financiamentos.

Como se trata de minilaptops, um dos fatores cruciais de comparação será a duração da bateria.  Mas isso fica para o INFOLAB, porque é um teste muito demorado, que ainda não deu tempo de fazer.

Fonte: Info Online

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