segunda-feira, 28 de julho de 2008

Guitar Hero: Aerosmith

O sucesso estrondoso de games musicais como "Guitar hero" e "Rock band", em que o jogador "toca" as músicas com réplicas de instrumentos de plástico, vem se mostrando uma alternativa interessante para gravadoras e artistas reverterem as significativas perdas com a venda de CDs da última década. Juntas, em um ano, as duas franquias concorrentes foram responsáveis pela venda de 25 milhões de faixas em seus respectivos canais de download, de acordo com reportagem deste mês da revista "Blender".

Um passo ainda mais ambicioso para a simbiose entre artista e videogames foi dado agora com "Guitar hero: Aerosmith", que, em vez de uma seleção de diversos nomes do rock e do pop, foca essencialmente em uma única banda.

São ao todo 25 faixas do grupo - incluindo os bônus -, que cobrem diversas fases da carreira do Aerosmith: das mais antigonas "Sweet emotion" e "Toys in the attic" (1975) passando pela clássica parceira com o Run DMC em "Walk this way" (1986) às mais novas "Livin on the edge" (1993) e "Beyond beautiful" (2001), todas em suas gravações originais. "Mama kin", "Dream on", "Making it" e "Movin' out", do álbum de estréia da banda, de 1973, também aparecem em versões recriadas especialmente para o game. (Antes que algum roqueiro mais radical pergunte: não, baladas açucaradas como "Cryin", "Amazing", "Jaded" e "I don't want to miss a thing" não entraram no jogo!).

A interface e o modo de jogo de "Guitar hero: Aerosmith" são praticamente idênticos às versões anteriores de "GH", com uma e outra, digamos, distração adicional - como a câmera de baixo para cima que permite espiar a calcinha das meninas das bandas de abertura.

|G1

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